O programador Joel Simon criou um projeto de pesquisa experimental, intitulado Evolving Floor Plans, para explorar organizações de plantas arquitetônicas especulativas e otimizadas usando design generativo. Interessado na sobreposição dos campos da ciência da computação, biologia e arquitetura, Joel organizou as salas de aula e a circulação de pessoas em uma escola hipotética através de um algoritmo genético programado para minimizar o tempo de caminhada, uso dos corredores, entre outros parâmetros.
O objetivo é abordar o desenho da planta arquitetônica somente a partir da perspectiva de otimização, sem considerar convenções ou possibilidade de construção. A pesquisa tem como objetivo analisar como uma combinação de métodos explícitos, implícitos e emergentes permite que plantas de alta complexidade evoluam.
Segundo Simon, um desafio central dos problemas de projeto espacial é otimizar as posições relativas, formas e dimensões. Dentro do projeto arquitetônico, o layout das salas é um estágio inicial do processo de design que é guiado por múltiplas medidas objetivas e subjetivas concorrentes. A planta baixa de Simon "evolui" a partir de codificação genética usando métodos indiretos, como contração de gráficos e corredores crescentes, usando um algoritmo inspirado em colônias de formigas.
Ferramentas computacionais recentes que modelam e simulam tráfego, acústica e calor estão permitindo uma avaliação objetiva mais quantitativa das formas. Junto com isso vêm os avanços na produção, que incluem fresamento CNC, impressão 3D in loco, estruturas de auto-montagem e outras, que permitem formas novas e mais complexas para as quais não há métodos simples de projeto. Novas ferramentas para gerenciar essa complexidade podem capacitar os projetistas a explorar e otimizar os espaços cada vez mais complexos.
-Joel Simon
Saiba mais sobre as simulações de Joel no Evolving Floor Plans.